RPA e BPM – A “APIificação” das plataformas de TI das empresas

A transformação digital é uma conversa ampla que aceita muitos pontos de vista e inclui uma ampla variedade de desafios tecnológicos; é um assunto da moda, mas o conceito não é novo. Este termo é frequentemente descrito como a era de “zero papéis” ou “eliminação de papel”. No entanto, eliminar o papel é apenas um dos muitos objetivos da transformação digital.

Na situação atual, os planos de digitalização de processos estão se acelerando e observamos como grande parte das empresas busca soluções tecnológicas para responder com rapidez e eficácia a esta transformação imposta, mas necessária para se manterem atuais e competitivos.

Abordamos a automação como a necessidade de integrar ecossistemas tecnológicos para digitalizar e automatizar malhas de processos e, assim, oferecer uma melhor experiência aos usuários finais que consomem produtos e serviços. RPA, Robotic Process Automation: é sem dúvida uma iniciativa-chave em qualquer plano de transformação digital. Robôs baseados em software que são usados ​​para realizar tarefas repetitivas a fim de reduzir a intervenção humana.

Um aspecto interessante do RPA é que ele tornou a automação disponível para todos. Hoje vemos como as diferentes unidades administrativas de uma empresa programam seus próprios robôs com pouca dependência da área de TI. Na área financeira, por exemplo, tornam-se verdadeiros especialistas ao automatizarem as suas tarefas: conciliação de contas, cobranças, cruzamento de extratos bancários etc. Recursos Humanos: com seus processos de notícias, horas extras, saques, empréstimos corporativos, liquidação de folha de pagamento etc. Mesmo o departamento de sistemas e seu primeiro nível de suporte, atualizações de software, roteamento de tíquetes de serviço, gerenciamento de acesso de identidade, entre outros, são bons exemplos dessas tecnologias de automação.

RPA e BPM andam de mãos dadas no processo de digitalização do negócio, oferecendo agilidade e melhores custos. Não estamos mais falando apenas de “papel zero”, mas de processos autônomos negligenciados. A integração de ecossistemas tecnológicos ou a “APIificação” das plataformas tecnológicas das empresas, agora é possível sem cair em longos ciclos de desenvolvimento e em muitos casos sem modificar as aplicações que já se encontram em funcionamento.

Em relação à situação atual, a necessidade de integração das plataformas tecnológicas no setor saúde é imprescindível. Os EPS buscam se integrar tecnologicamente com seus IPS afiliados a fim de melhorar os tempos de resposta para autorizações de procedimentos, entrega de medicamentos, contas a receber, etc. Estes processos passaram de um longo ciclo de aprovação a uma resposta online entre os sistemas de informação de ambas as partes, sem erros e com melhores custos.

Seus afiliados encontram uma melhor experiência de atendimento e as operadoras de saúde melhoram seu fluxo de caixa, reduzindo a margem de perdas inerentes a erros humanos nos processos de faturamento.

Independentemente do setor produtivo e de seu modelo de negócio, as empresas precisam se integrar à sua cadeia de suprimentos, processamento, distribuição e usuário final. É necessário, portanto, ter uma solução de RPA e BPM que proporcione flexibilidade de comunicação entre diferentes linguagens tecnológicas, que garanta a segurança e integridade da informação, a robustez de operar sem interrupção 7 × 24 e comprovada em ambientes operacionais críticos.

Humberto Berlett
Gerente de produto
Redsis

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